A Biblioteca da Minha Vida

Alguns livros que eu amo. (E que tem capas fotogênicas).

Eu estava mexendo na minha estante e dei de cara com um dos primeiros livros que me lembro de ter lido. Ele se chama Crianças como Você, e eu devia ter uns cinco anos quando li a primeira vez, na escola, e é engraçado dizer que eu li aquele livro porque eu nem sabia ler direito, mas não importa, aquela leitura infantil, lenta e cheia de pausas para perguntar para a professora o que aquela palavra significava, me fez amar algo que agora faz parte da minha vida, me fez, atualmente, andar sempre com um livro na mão, me fez contar o tempo de uma maneira diferente, não em meses, dias, mas sim em que livro eu estava lendo na época, me fez amar a leitura. Poderia dizer que aquele livro foi o começo de um grande amor.
Pode parecer estranho, mas acontece que eu me encontrei e encontrei minha essência, no meio de um monte de folhas de papel encadernadas. Eu achei as duas coisas que eu mais amo, ler e escrever, em um monte de palavras, vírgulas e pontos finais. Eu nem consigo me imaginar não lendo livro nenhum, mas quando isso acontece é como se eu estivesse sem minha outra metade, é como deixar o celular em casa, entende?

Eu já quis ler livros cult, ou livros intelectuais, ou qualquer livro que fizesse as pessoas pararem para olhar uma menininha de dez anos lendo algo como Laranja Mecânica ou Admirável Mundo Novo. Mas acontece que na Biblioteca da Minha Vida só existem livros românticos, que falam sobre viajar pelo mundo, fotografar tudo e depois sentar em um café para falar da vida, (existem também alguns que fogem dessa temática, mas admito que são poucos.) Não é minha culpa se é disso que eu mais gosto na vida. E com o passar do tempo eu percebi uma coisa óbvia: Não vale a pena ler um livro que você não gosta ou não está afim de ler, só para impressionar aquele menino bonitinho que você gostava no 7ºano. Se você gosta de ler um livro de menininha, ou um livro de uma garota viciada em compras, não tem problema! Vai ser feliz! 

E com essa frase motivacional, que convenhamos, não motiva ninguém, eu termino essa crônica de final de sexta-feira. Um beijo e um abraço, tchau! 





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